sexta-feira, 26 de março de 2010

Indeterminação.

Um futuro distante, um passado inconstante e a vontade de estar.
A aproximação e a constância dos fenômenos relatados;
E a quantidade de espaço perdida ao esperar.
E o desejo?E o caminhar?O medo, o pranto todas as noções perdidas e envolvidas, todavia, todo dia.


O que antes aparentava ser tão sólido, desfez-se no ar em frente aos meus olhos após o mais leve suspirar...
Exacerbo sentimentos, crítico mentalmente, despojo simplesmente pelo fato de não apreciar.
Estipulo, suplemento, desapego e subentendo para poder analisar e avalio, e observo, contemplando as diversas fases deste prisma que é sentir.
Não me privo, não, não me privo das inconclusões variadas de não poder tocar a alma de outrem, nem de mim.

Devaneio.

Dos momentos de beleza aos momentos de incerteza
Eu busco as opções , os caminhos corretos para trilhar,
Espelhando-me no circulo virtuoso da natureza.
Olhando as folhas ao vento, as breves passagens do tempo
E a pressa pessoal de cada ser passante por mim;
O canto dos pássaros  ao longe, só reafirma o ar de paz que encontro nesse lugar;
Me sinto tão bem em ver o tempo passar, sentir a brisa bagunçar de leve meus cabelos...
E viajo... Me desprendo de meu corpo e passo a uma experiência quase que transcendental...


"O professor chegou!"


Que pena, já é hora de voltar a realidade...