sexta-feira, 28 de maio de 2010

Letras & Números.

Letras e números, pessoas falando.
E eu perdida sem prestar atenção.
Sons e silêncio, complitude e vazio, dentro de minha mente.
E nem sequer determino o que acontece comigo que descola meus pés da realidade...
As cores e o neutro, vapor e sabor, e meu pensamento gira,
na mesma velocidade do ventilador.
O sol brilhando lá fora e eu não compreendo nada aqui dentro.
Chamam minha atenção, falam o meu nome.
E o equilíbrio aqui ensinado, não desequilibra minha desconcentração.
Meu pensamento vagueia, viaja para um lugar que não sei determinar.
Um lugar onde letras e números não possuam a tanta importância.
A menos que seja para falar do que eu sinto.
Ou do que quero sentir.




[Feito hoje, sexta feira em meio a uma tensa aula de  Economia =D]

People.

Pessoas são engraçadas.
Confusas, bonitas, as observe, elas não fazem sentido algum.
Sorridentes, taciturnas, sempre são um bom objeto de contemplação.
Inteligentes ou não, nunca são lógicas, alías nada nelas é lógico.
Quando fazem algo, até quando não fazem nada.
Belas obras inacabadas.
Se existiu mesmo um criador para tudo isso,
ele é dotado de uma sabedoria máxima
e de uma extensa estupidez.
Essa mistura que dizem que refletimos do criador,
resultou na espécie mais bela que já caminhou sobre a terra.
Capaz de construir coisas para serem  idolatradas por uma vida.
E um potencial para a destruição de vidas e outras coisas
que infere conseqüências a tudo e todos, por mil anos ou mais.
Pessoas. eu faço parte dessa legião de desavisados que passeia  pelo mundo sem o menor cuidado.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Decisão.

Tive dores de cabeça, rodeia a casa toda,
Secando o pranto pelos cantos e esperando te esquecer.
Ah será possível, que esse devaneio não assenta?
Sobra tanta falta, e ao mesmo tempo, nada me falta.
Queria respostas, preencher as lacunas é o que eu queria.
Sorrir ao acordar, e ao adormecer, é errado?
Me vejo boa conselheira como sempre e péssima pra acatar meus conselhos.
E a vida segue assim? Balela, ela nunca segue, eu não a deixo seguir;
Num lampejo de serenidade eu imaginei, o que imaginaria afinal?
Nem eu sei, o motivo, de tudo isso.
E no vanguardismo doloroso do desconhecimento me despi de pensar.
Me libertei desse totalitarismo absurdo que me induzia ao correto, vou viver de anarquia, decidi.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Momento.

Acordei feliz, assim sem razão
Será mau presságio
Colori unhas e cabelo
Espera de você
transformando um difícil novembro num doce fevereiro
Num feliz fevereiro
Parei na janela para admirar o tempo
Sentir a brisa passar
Admirar as coisas do mundo
As cores os gestos...
Os pássaros se movem mais rápido
Cantarolam mais
Folhas deslizam da copa das árvores
Flutuando pelo ar
Flores refletem as mais belas cores
Encontradas também em mim
Até o sol brilha mais
Quanta beleza... É uma conspiração, só pode ser!
Ou será só a estranha felicidade que eu sinto?
Há tanta intensidade, beleza, verdade...
E eu nem sei mais o que há ou não há em mim
Nada mudou, nada perece.
Caminho a sorrir, para encontrar você.
Mas quem é você afinal?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Distração.

Ela caminha pela vida como sempre, seguindo para onde  as voltas do tempo levavam-na.
Mas o tempo passa, e os sonhos desfazem-se, e novos constroem-se,
as pessoas mudam, crescem, somem, novas surgem, assim é a vida não pensariam muitos?
Não é assim que ela enxerga. É pessimismo e ela sabe, ela sente, mas ela só sabe sentir assim o que fazer então?
Não sentir? Ela é feita de devaneio, sorriso, dor, amor, saudade, tristeza, esperança e pessimismo, como as boas pessoas devem ser.
Não pra mim, podem dizer. Mas ela é assim não tem segredo, não tem mistério, ela é assim.
Solitária, se diz, mesmo rodeada de outros seres, e pior, completa mesmo na solitude, ahh ela não é de se olhar e perceber, é um tanto mais complexa, requer mais atenção.
Não ignora, não sabe não sentir, não se apavora mesmo quando não sabe onde ir.
Tem fibra, raça, beleza, mas não é efêmera, é toda prosa e disso tenha certeza.
Sabe onde ir e onde chegar, tem pressa e muita.
Quer pra ontem, ama pra sempre espera muito pouco e doa-se por inteiro.
Nem sei mais, analisa-la requer paciência, tato, espírito, olfato, desejo tanta falta sobra nessas horas.
 E indico, perca o tempo, aperte o passo, mas pare, para vê-la passar.