quinta-feira, 27 de maio de 2010

Decisão.

Tive dores de cabeça, rodeia a casa toda,
Secando o pranto pelos cantos e esperando te esquecer.
Ah será possível, que esse devaneio não assenta?
Sobra tanta falta, e ao mesmo tempo, nada me falta.
Queria respostas, preencher as lacunas é o que eu queria.
Sorrir ao acordar, e ao adormecer, é errado?
Me vejo boa conselheira como sempre e péssima pra acatar meus conselhos.
E a vida segue assim? Balela, ela nunca segue, eu não a deixo seguir;
Num lampejo de serenidade eu imaginei, o que imaginaria afinal?
Nem eu sei, o motivo, de tudo isso.
E no vanguardismo doloroso do desconhecimento me despi de pensar.
Me libertei desse totalitarismo absurdo que me induzia ao correto, vou viver de anarquia, decidi.

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