Como ver seus dogmas abalados e ter paz?
Como sentir o chão sumir de seus pés e manter a calma?
Como responder os questionamentos de uma vida em um olhar?
Como sacar os sentimentos revoltos presentes em mim?
Tanto para falar que falta voz, que cala a fala.
Tantos significados para a inquisição.
Tanta incerteza para amedrontar.
Quanta coisa que é, que enxergo outra coisa.
E o que enxergo, que o significado outro.
Todos os meus demônios aglutinam-se a minha volta
E a ciranda roda, volta e meia gira.
De tanto pensar, a contração das pálpebras faz lacrimejar
Falando sem medida, omitindo os desacertos
Numa dicotomia simbólica entre ir ou ficar.
Duvido até de mim. Me resignifico. Me insignifico.
Me perco sem nunca ter me encontrado.
Paradigma. Paradoxo.Precedente.Poesia.
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