sábado, 27 de junho de 2009

Poetisa


Perdida no silencio da criação a poetisa trabalha, se reinventa, renova, retorna, remoça e mais.




Sem esquecer dos pontos, das virgulas, os parágrafos, os mistérios e de suas amadas reticências, aquelas que tanto lhe traduzem e representam.




No seu decalque mágico e traiçoeiro produz o alimento diário da própria alma.




Meio ninfa, meio oráculo, uma pitonisa, meio élfica, talvez fada, musicada, ou não.




Um sonho, uma inspiração.




Amor, ódio, conexão e entrelaçamento de muitos sentimentos.




Uma juventude, a beleza, aliada a sabedoria e a experiência de quem já viveu mil eras inteiras , todas num único suspirar.




Será que ela se permitirá amar?





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