terça-feira, 12 de outubro de 2010

Detalhe.

"Sendo forte, ainda, para te fazer pensar que pensar é só um detalhe."


Esses arroubos, esses devaneios, são os piores, atiçam, e despertam o melhor e o pior de mim.


Eu me privo, eu me freio, me contento, ou pelo menos tento me contentar, mas existem dias, ah, aqueles dias, e ele parece fazer questão, adivinhar, ele dá um jeito, está sempre lá.


E as ondas são mandadas, de novo e de novo, me permeiam, me perpassam, e espalham-se, interagem com outra gama de instintos despertados hoje, e sorrir não é o suficiente.


Resistir não é o suficiente, principalmente quando não se quer.


É esse tal detalhe, o racional, o equilibrado, o tal "Deus te dê juízo" que minha mãe diz todos os dias, que barra.


Suprime os meus ímpetos, é a tal linearidade, que finca pés no chão, e que me faz refletir.


Ah como seria bom, se ás vezes, e só ás vezes, ser só emoção.


Esse tal detalhe, me faz sempre pensar, que talvez eu devesse mesmo, me entregar.

2 comentários:

  1. Que que é isso ?
    Mas tem que pensar tão parecido comigo,
    a verdade é que nos limitamos e freiamos mesmo,
    é preciso bancar a louca pra ver se melhora,
    e isso quando feito produz reações tamanhas que fica presente uma bom tempo como o melhor e o pior das nossas atitudes desenfreadas ,mas que muitas vezes é o nosso melhor remedio.

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  2. Manda que manda.
    Da linha à função logaritmica.
    Da função logaritmica à função exponencial.
    Dá função exponencial aos complexos.

    Afinal: não são os complexos aqueles que ficam voando (flutuando... Ah...) no plano cartesiano?
    Viva o delta negativo, hein, Bhaskara?

    Que fique de cartesiano só o plano.
    Do mais, quero coordenadas cilíndricas, arredondadas - tais quais meus enigmas conhecidos pela señorita...

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