Ela sentou-se confortavelmente em sua escrivaninha, abriu seu laptop e nele começou a digitar.
Ideias desconexas, confusas, sem sentido, algo estava errado, algo faltava, algo a inquietava.
Me falta música, - pensou -resolveu então ouvir música, abriu a pasta de músicas daquele cantor favorito e silenciou.
Eram letras profundas, e ela era traduzida em palavras a cada nova estrofe.
Verteu então a primeira lágrima. Dai em diante, lacrimou um rio.
Possuia tanta dor em clausura, que nem ela mesmo sabia.
Intertextual & Anormal
Besteirinhas que eu faço quando tenho tempo e inspiração...
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Para alguém que não vai ler.
Hoje eu te vi.
Peguei uma daquelas caronas aleatórias.
Pra resgatar os bons momentos.
Saímos, comemos, rimos.
Das velhas piadas, de assuntos novos.
É incrível.
Mudamos tanto e somos os mesmos.
As piadas idiotas e o entender-se só de olhar ainda está lá.
Na verdade, pouco do muito se perdeu.
E hoje, o mais belo é que havia honestidade.
De ambas as partes creio eu.
É muito bom sabe?
Os pequenos momentos do seu lado me fazem mais leve.
Mas só os honestos como os de hoje.
Eu quase posso dizer que deveríamos fazer mais.
Mas seria tola em pensar isso. Ou não.
Fiquei feliz, feliz de verdade em te rever.
Momentos como os de hoje, me fazem esquecer por completo todo o resto.
Desejo mais desse sentimento bom, e que acima de tudo, você se sinta assim.
Ficar longe de você é muito ruim.
Nossa amizade é bonita demais.
Passei o dia embebida em nostalgia, e pasme, me sinto muito bem.
Espero que você se sinta assim também.
Peguei uma daquelas caronas aleatórias.
Pra resgatar os bons momentos.
Saímos, comemos, rimos.
Das velhas piadas, de assuntos novos.
É incrível.
Mudamos tanto e somos os mesmos.
As piadas idiotas e o entender-se só de olhar ainda está lá.
Na verdade, pouco do muito se perdeu.
E hoje, o mais belo é que havia honestidade.
De ambas as partes creio eu.
É muito bom sabe?
Os pequenos momentos do seu lado me fazem mais leve.
Mas só os honestos como os de hoje.
Eu quase posso dizer que deveríamos fazer mais.
Mas seria tola em pensar isso. Ou não.
Fiquei feliz, feliz de verdade em te rever.
Momentos como os de hoje, me fazem esquecer por completo todo o resto.
Desejo mais desse sentimento bom, e que acima de tudo, você se sinta assim.
Ficar longe de você é muito ruim.
Nossa amizade é bonita demais.
Passei o dia embebida em nostalgia, e pasme, me sinto muito bem.
Espero que você se sinta assim também.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Vai saber.
Tanta coisa junta e misturada de não fazer sentido.
Quanta gente que aparece de onde eu nem sei.
Por que tudo se move, se tudo que eu quero é parar.
Se solto a presa louca logo quero me enrolar.
De onde veio tudo isso?
Hoje eu quis escrever uma carta, fazer um texto,
Um poema que não falasse da tristeza,
Não consegui. Nunca consigo, na verdade.
Tenho sentimentos de mais dentro de mim.
Como pode ser assim?
Fiz o mal me quer com o nome seu
Teve um bem querer, um não quer, e até o não saber.
Confuso. Eu sei. Eu sou.Eu sinto Só não sei pra onde vou.
Não me siga, estou perdida, e não serei responsável por ninguém nem por mim.
Será que tem cura?
Não sei se vou querer essa vida que estou traçando.
Minhas flores murcharam, não sirvo mesmo pra jardinagem.
Meu reflexo no espelho está turvo, o que será.
O espelho quebrou, lacrimejo, ou estou louca?
Vai saber.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
O que fazer?
O que fazer quando suas diretrizes mudam?
Suas noções de sentimento deixam de fazer sentido?
E se amar e ser amado não fizesse mais sentido?
Ver as fotos, rever os momentos sem nunca saber o que é certo.
Não, eu não sei o que eu quero.
Mas definitivamente sei o que não desejo.
Então eu resolvi, expurgar de uma só vez.
Eu te amo, por assim dizer, e meu coração ainda dispara quando você sorri.
E eu acredito que provavelmente, eu vou continuar te amando, do meu jeito, por toda a vida.
Sinto a sua falta, como sinto a falta de alguém que partiu.
Todas as nossas lembranças ainda vão povoar a minha mente por muito tempo.
Entretanto, acredito que a vida é feita de momentos, e o nosso por incrível que pareça, passou.
Não me queira o mal, pois eu mesma já não sei o que vou fazer de mim sem você.
Uma última vez eu devo dizer, durma bem, meu amor.
Suas noções de sentimento deixam de fazer sentido?
E se amar e ser amado não fizesse mais sentido?
Ver as fotos, rever os momentos sem nunca saber o que é certo.
Não, eu não sei o que eu quero.
Mas definitivamente sei o que não desejo.
Então eu resolvi, expurgar de uma só vez.
Eu te amo, por assim dizer, e meu coração ainda dispara quando você sorri.
E eu acredito que provavelmente, eu vou continuar te amando, do meu jeito, por toda a vida.
Sinto a sua falta, como sinto a falta de alguém que partiu.
Todas as nossas lembranças ainda vão povoar a minha mente por muito tempo.
Entretanto, acredito que a vida é feita de momentos, e o nosso por incrível que pareça, passou.
Não me queira o mal, pois eu mesma já não sei o que vou fazer de mim sem você.
Uma última vez eu devo dizer, durma bem, meu amor.
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Pintei um quadro.
Cultivei um jardim.
Acreditei num sonho.
Voei num lindo avião cor de nuvem.
Minhas tintas derreteram por sobre a tela, e eu não consegui manter meu desenho.
Plantei rosas, e com seus espinhos furei meus dedos, que jorraram sangue até mais não poder.
E no meu sonho dantesco, eu viajei, me perdi, me iludi, eu acreditei que realmente fosse possível.
Cai do meu vôo, despenquei na relva, sem dó ou piedade, e hoje, desacredito por completo a aviação.
Me iludi, sei que a culpa é minha, esperar o sí, dos outros é impossível, e esse pecado eu vivo a cometer.
Pintei o retrato do amor perfeito, sem saber que nem a flor, é tão perfeita assim.
Minhas rosas murcharam, após o contato diário, elas não resistiram a realidade, por que elas não eram reais.
Sonhei. E como não faço isso com frequência, perdi a prática, e não consegui assegurar a base do meu sonhar.
E por final? Meu aviãozinho de papel caiu. Desmoronei com ele.
Derramei hoje as lágrimas de ter me iludido, verti a dor em lacrimar e a isso me dediquei.
Não culpo ninguém além de mim, pois eu imaginei, que seria como nas minhas doces imaginações de outrora.
Não é. Não será. Talvez, revendo com calma, me dê conta de que nunca foi.
Minha inquisição agora é, Será que eu saberei lidar com essa tal realidade?
Cultivei um jardim.
Acreditei num sonho.
Voei num lindo avião cor de nuvem.
Minhas tintas derreteram por sobre a tela, e eu não consegui manter meu desenho.
Plantei rosas, e com seus espinhos furei meus dedos, que jorraram sangue até mais não poder.
E no meu sonho dantesco, eu viajei, me perdi, me iludi, eu acreditei que realmente fosse possível.
Cai do meu vôo, despenquei na relva, sem dó ou piedade, e hoje, desacredito por completo a aviação.
Me iludi, sei que a culpa é minha, esperar o sí, dos outros é impossível, e esse pecado eu vivo a cometer.
Pintei o retrato do amor perfeito, sem saber que nem a flor, é tão perfeita assim.
Minhas rosas murcharam, após o contato diário, elas não resistiram a realidade, por que elas não eram reais.
Sonhei. E como não faço isso com frequência, perdi a prática, e não consegui assegurar a base do meu sonhar.
E por final? Meu aviãozinho de papel caiu. Desmoronei com ele.
Derramei hoje as lágrimas de ter me iludido, verti a dor em lacrimar e a isso me dediquei.
Não culpo ninguém além de mim, pois eu imaginei, que seria como nas minhas doces imaginações de outrora.
Não é. Não será. Talvez, revendo com calma, me dê conta de que nunca foi.
Minha inquisição agora é, Será que eu saberei lidar com essa tal realidade?
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Um pedido silencioso.
Quando sua dor sobrepõe todo resto.Quando as tentativas de matar a saudade não são suficientes, por pouco tempo, ou só porque elas são feitas repletas de ineficácia.
Arraigado de lágrimas, fechando os olhos, eu peço.
Peço com o que resta de força a um coração dilacerado, que não aguenta mais.
As lamúrias estão maiores, mostram-se em demasia, ainda que silentes.
Todos os sentimentos se confundem, e sente-se definhar.
Me pergunte o que eu sinto e eu digo, me sinto fraquejar.
Aguento tudo menos a solidão, e nunca me senti tão só a dois.
Você não entende, não enxerga o quanto tem doido.
Em contrapartida, escondo as olheiras, as lágrimas, as desilusões, os pesadelos que tornam-se realidade.
Ouço os pedidos impossíveis sendo feitos, ai de mim, sou mortal de carne e osso como tu, não entendes?
Não sei não sofrer com a falta que me faz você.
Ainda que digas de novo e de novo, que não é seu querer, que não é o que querias, que logo passa. Veja, eu pago minha conta, e ela no momento é alta demais, mas todos pagamos a nossa cota não é?
Espero ter forças pra pagar a cota que me é devida.
Mas essa noite, só essa noite me deixe fazer meu pedido silente, não me maltrate mais, já derramo todas as lágrimas que tenho, não posso lacrimar sangue, só por não haver um meio possível.
Só essa noite me oferte o colo ofertado, e negado, e a promessa não cumprida. Não desampare tanto, proteja-me das vozes do mundo, que dizem pra mim a todo segundo que você me deixou.
Na minha cabeça a razão diz, calma, tudo logo passa. Eu digo: Vá em frente, diga isso ao meu coração.
Não tenho mesmo a tal escolha. Pra mim, só resta deitar, chorar, e esperar passar.
Por deus que passe logo.
Arraigado de lágrimas, fechando os olhos, eu peço.
Peço com o que resta de força a um coração dilacerado, que não aguenta mais.
As lamúrias estão maiores, mostram-se em demasia, ainda que silentes.
Todos os sentimentos se confundem, e sente-se definhar.
Me pergunte o que eu sinto e eu digo, me sinto fraquejar.
Aguento tudo menos a solidão, e nunca me senti tão só a dois.
Você não entende, não enxerga o quanto tem doido.
Em contrapartida, escondo as olheiras, as lágrimas, as desilusões, os pesadelos que tornam-se realidade.
Ouço os pedidos impossíveis sendo feitos, ai de mim, sou mortal de carne e osso como tu, não entendes?
Não sei não sofrer com a falta que me faz você.
Ainda que digas de novo e de novo, que não é seu querer, que não é o que querias, que logo passa. Veja, eu pago minha conta, e ela no momento é alta demais, mas todos pagamos a nossa cota não é?
Espero ter forças pra pagar a cota que me é devida.
Mas essa noite, só essa noite me deixe fazer meu pedido silente, não me maltrate mais, já derramo todas as lágrimas que tenho, não posso lacrimar sangue, só por não haver um meio possível.
Só essa noite me oferte o colo ofertado, e negado, e a promessa não cumprida. Não desampare tanto, proteja-me das vozes do mundo, que dizem pra mim a todo segundo que você me deixou.
Na minha cabeça a razão diz, calma, tudo logo passa. Eu digo: Vá em frente, diga isso ao meu coração.
Não tenho mesmo a tal escolha. Pra mim, só resta deitar, chorar, e esperar passar.
Por deus que passe logo.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
30
De cor, intensidade, de constelações e de viés uma sexta como outras.
Do furor da descoberta, do reencontro, do apego, do gosto e do desgosto.
De enjoar, de desejar, do entristecer, da incerteza.
Do não saber, da simetria louca de esperar.
De lacrimar, que há tempos tem sido certeza e pureza também será.
Do sorriso, que tem sido tranqüilidade, presença e aplaca sempre os maus sentimentos.
De querer que assim seja, como o mal- me- quer e o bem- me-quer, que seja como o maldizer bendito, da companhia pra todo sempre e pra alma.
Do desejo, que 14 sejam 12, sendo 10 chegando a 8 pra ser 6 que seria 4 quando for 2 e que finalmente, você esteja em meus braços.
Do furor da descoberta, do reencontro, do apego, do gosto e do desgosto.
De enjoar, de desejar, do entristecer, da incerteza.
Do não saber, da simetria louca de esperar.
De lacrimar, que há tempos tem sido certeza e pureza também será.
Do sorriso, que tem sido tranqüilidade, presença e aplaca sempre os maus sentimentos.
De querer que assim seja, como o mal- me- quer e o bem- me-quer, que seja como o maldizer bendito, da companhia pra todo sempre e pra alma.
Do desejo, que 14 sejam 12, sendo 10 chegando a 8 pra ser 6 que seria 4 quando for 2 e que finalmente, você esteja em meus braços.
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